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Para começarmos a história do dinheiro, temos de recuar bastante no tempo, até cerca de 10.000 antes de cristo. Nessa altura ainda não exista o conceito de dinheiro. As pessoas trocavam bens e serviços uns com os outros. Era normal não chegarem a acordo, fosse pelo valor dos produtos, fosse por não haver interesse no artigo da troca.
Nasce assim, o conceito de mercadoria ou bens de conveniência, que eram utilizados por todos, para as trocas. A título de exemplo, era o chá, o sal, tabaco, gado ou até as sementes. Mas não era prático, devido às dificuldades de transporte e de armazenamento.
Na antiga Lídia (reino antigo da Anatólia, hoje Turquia), os objetos de metal foram introduzidos como objetos de troca, criando o conceito de dinheiro cerca de 5.000 a.c. Os territórios começaram assim a procura por diferentes minérios, para também cunharem o seu minério e assim o identificarem.
O metal era usado por estar facilmente disponível, por ser fácil de trabalhar e por ser reutilizável para outras funções. Assim foram dados diferentes valores às moedas, começou assim a ser mais fácil comparar o custo das diversas mercadorias e dos objetos.
Com a introdução do papel-moeda e a cunhagem de metais não preciosos, o dinheiro tornou-se representativo, ou seja, o material de que era feito deixou de ser valioso “per si”. Algum do papel-moeda data de 960 d.c. sendo a descoberta mais antiga na China, e desde aí vulgarizou-se.
A quantidade produzida deste papel-moeda sempre foi diretamente suportada por uma quantidade equivalente em ouro ou prata dos bancos ou governos. Passou-se, depois, a utilizar dinheiro representativo com o seu valor atribuído legalmente ou por decretos do governo, já não era necessário o equivalente ao metal precioso.
Com a introdução do papel-moeda, sempre que um governo queira “criar mais riqueza”, ou colocar mais dinheiro em circulação, apenas tem de produzir mais dinheiro. Isto faz com que o valor do dinheiro diminua, fazendo com que os preços e a taxa de inflação subam. A inflação tem a característica de criar esta ilusão de riqueza, mesmo que tudo continue igual.
A esta tendência de subida dos preços de ano para ano chama-se inflação, não se aplicando a subidas ocasionais nem às que atingem um único produto.
Se tiveres alguma dúvida ou precisares de algum esclarecimento sobre este ou outro tema, envia-me um email para pouparinvestirlucrar@gmail.com que terei todo o gosto em te ajudar.
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