Sejam bem vindos!
Vamos terminar de falar sobre fundos de investimento neste artigo, onde termino de falar fundos de investimento mobiliários e explico-te o que são os fundos de investimento imobiliários.
Retomamos a falar sobre os fundos de investimento relativo aos seus principais riscos, iniciando com o Risco de Taxa de Juro
Nos fundos de investimento, o risco de Taxa de Juro está relacionado com a componente de investimento em obrigações, um produto muito utilizado pelas Sociedades Gestoras.
Lembra-te que os preços das Obrigações de Taxa Fixa variam em sentido contrário ao da variação das taxas de juro. Este risco de Taxa de Juro é particularmente relevante quando as obrigações incluídas no fundo têm um cupão de taxa fixa e maior maturidade.
Risco de Rendimento
O Fundo está sujeito ao risco associado aos ativos que integram a sua carteira, variando o valor da UP em função desse facto.
Risco de Crédito
Risco de Incumprimento por parte das empresas emitentes das respetivas obrigações, ou em risco da descida das cotações pelo efeito de degradação da qualidade de crédito.
Fundos de Investimento Imobiliário
Comprar um imóvel é um excelente investimento, especialmente se for para rentabilizar, mas também é caro. Por isso os Fundos de Investimento Imobiliário são uma excelente alternativa, dado que funcionam como uma espécie de “investimento de grupo”.
Os lucros obtidos dessa operação são divididos pelos investidores do fundo à proporção do valor que cada um aplicou- Quanto ao fundo, ele é gerido pelo respetivo gestor.
Estes fundos são de renda variável, isto é, não há garantia de um rendimento fixo mensal. É fácil perceber o porquê. Primeiro, os inquilinos dos imóveis, podem deixar de cumprir as suas obrigações e deixar de pagar a renda mensal. O imóvel pode mesmo ficar algum tempo desocupado.
Como funcionam os Fundos de Investimento Imobiliário?
Os fundos imobiliários tal como os mobiliários, são geridos pelo respetivo gestor, que normalmente é uma corretora especializada e certificada para o efeito. É a ela que o investir se deve dirigir e, grande parte do seu sucesso foca-se precisamente aí, na escolha da corretora do fundo certo. Investir numa corretora com pouca experiência de mercado é um risco acrescido.
O investidor pode assim decidir a quantidade de Unidades Participação tem interesse em investir, tornando-se mais um dos investidores do fundo. O gestor faz então a sua gestão dos ativos, procurando maximizar os rendimentos de todos para o fundo, conforme a estratégia da corretora e, no final de um período que é pré-determinado, são apurados os resultados.
Se houver lucro apurado, este é dividido pelos investidores do fundo, conforme a proporção do valor investido.
Quais são as diferenças entre os FII e os outros Fundos de Investimento?
As principais diferenças com outros fundos são:
– Os fundos de investimento Imobiliário são fechados: o objetivo do fundo é utilizar recursos para investir no mercado imobiliário, pelo que o seu funcionamento tem algumas singularidades.
– Os FII são ativos patrimoniais e apela aos investidores com maior tolerância às flutuações e desejem diversificar as suas carteiras para favorecer o crescimento das ações e obter rendimentos mais elevados a longo prazo.
– Os FII têm maior potencial de partilha de lucros.
– Os FII oferecem boas possibilidades de diversificação: Os Fundos Imobiliários podem ser de vários tipos. Existem fundos de um só ativo, mas também fundos que operam com uma gama de ativos diferentes. Estes têm a vantagem de diversificar a carteira de investimentos dos participantes.
Como escolher os Fundos Imobiliários?
Para escolher o melhor fundo imobiliário, deves:
– Determinar os teus objetivos;
– Presta atenção à liquidez;
– Vê o histórico de desempenho do fundo;
– Determinar o tipo de risco;
– Avaliar a estratégia de atribuição do fundo;
– Pensa no horizonte de investimento;
– Sabe mais sobre a carteira de imóveis.
Para investir em Fundos Imobiliários, deves:
– Refletir sobre o teu perfil e objetivos de investimento, compreendendo se os Fundos de Investimento imobiliário são um investimento adequado para ti;
– Considera os custos cobrados pela gestora;
– Estudar a política de investimento do fundo a partir dos documentos, tais como “prospeto”, regulamentos e boletins informativos mensais. Estes estão disponíveis no site da gestora;
– Presta atenção ao histórico de distribuição de rendimentos do fundo e também à volatilidade do fundo;
– Compreende o nível de risco do fundo, considerando a volatilidade das UP e o risco dos segmentos imobiliários detidos pelo fundo.
Deves pensar bem na subscrição destes fundos, pois a sua liquidez é reduzida, já que todas as subscrições efetuadas após 2015, têm de permanecer 12 meses e após essa data, pode ser pedido a 30 Junho ou dia útil imediatamente anterior de cada ano. Para esse efeito, todos os pedidos de resgate solicitados com uma antecedência mínima de 6 meses, ou seja, até 31 de Dezembro do ano imediatamente anterior.
Se quiseres saber mais, aconselho-te a visitares a página da apiff – https://www.apfipp.pt/pt/
Se tiveres alguma dúvida ou precisares de algum esclarecimento sobre este ou outro tema, envia-me um email para pouparinvestirlucrar@gmail.com que terei todo o gosto em te ajudar.
Por isso e por tudo o que ainda vais ver, segue o blog para não perderes nenhum artigo!
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