Sejam bem vindos!
Vamos dar continuidade à nossa literacia financeira e continuar-te a explicar os produtos financeiros, depois das ações e das obrigações, hoje vamos ver o que são os Fundos de investimento, este artigo é dividido em dois, porque existe muito para explicar.
Os fundos de investimento são mais um produto que pode fazer parte de uma carteira de investimento, e são muito utilizados em Portugal.
Vamos falar dos Fundos de Investimento Mobiliário (FIM), que são os mais transacionados, mas também existem os Fundos de Investimento Imobiliários (FII).
OS FIM efetuam as suas aplicações fundamentalmente em valores mobiliários transacionáveis, cotados em Bolsa ou não.
São um produto financeiro alternativo para a aplicação de poupanças, com a vantagem de serem acompanhadas e geridas por profissionais especializados.
Os FIM investem em mercados financeiros de acordo com o objetivo e políticas de investimento, por regra em:
Depósitos;
Bilhetes do Tesouro e Papel Comercial;
Obrigações;
Ações;
Unidades de Participação de Outros FIM;
Instrumentos derivados.
Quem faz a gestão da carteira de investimento do fundo e das suas posições é a Sociedade gestora de fundos de investimento mobiliário (SGFIM). Por essa atividade, a sociedade é remunerada pela comissão de gestão paga pelos fundos sob sua gestão.
A entidade depositária, que por norma é um banco, recebe os valores do FIM, recebe e satisfaz os pedidos de subscrição e resgate das unidades de participação e efetua as liquidações físicas e financeira dos títulos representativos do investimento realizado.
Os titulares das unidades de participação designam-se “participantes”.
Os Fundos de Investimento Mobiliário são apresentados de acordo com quatro critérios:
– Quanto à variabilidade do capital da carteira
Fechados – Nestes fundos o número de unidades de participação é fixo, sendo as mesmas reembolsadas apenas na data de liquidação do fundo, pode ser negociado em Bolsa, mas com condições bastante restrita.
Abertos – O número de unidades de participação é variável, pois podes em qualquer momento efetuar subscrições e resgates.
– Quando Às condições e alocação dos limites de ativos por categoria
Harmonizados:
Organismos de Investimento Coletivos em Valores Imobiliários (OICVM)
Restringidos por conjuntos de regras e limites a política de investimento que visam a diversificação da carteira e diminuição do grau de risco
Instrumentos Financeiros Não Complexo (DMIF)
Alternativos:
Organismos de Investimento Alternativos em Valores Mobiliários (OIAVM)
Não respeitam limites, política de Investimento flexível
Instrumentos Financeiros Complexos (DMIF)
– Quanto à política de rendimento
De Distribuição – Os rendimentos obtidos na carteira do fundo são (normalmente) parcial ou totalmente distribuídos aos participantes.
De Capitalização – Os rendimentos gerados mantêm-se na carteira, potenciando mais rendimento.
– Quando à natureza e flexibilidade da composição da carteira
Fundos de Mercado Monetário
Fundos de Tesouraria
Fundos de Obrigações
Fundos de Ações
Fundos de Fundos
Fundos Mistos (Defensivos, moderados ou dinâmicos, consoante a percentagem alocada a ativos de menor e maior risco)
Fundos Flexíveis
Fundos com Proteção de Capital
Fundos de Investimento Alternativo
Fundos de Pensões
Fundos de Retorno Absoluto
Mas poderão existir outros critérios, como:
Geográficos
Sectoriais
Mercados Emergentes
High-yield
Dívida Soberana
ETF
Deixo-te aqui o link para a APFIPP (Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios), onde podes ver os dados sobre os fundos em maior detalhe
Na segunda parte deste artigo, vamos falar das vantatens e desvantagens de investir neste produto, e vamos também falar dos fundos imobiliários.
Se tiveres alguma dúvida ou precisares de algum esclarecimento sobre este ou outro tema, envia-me um email para pouparinvestirlucrar@gmail.com que terei todo o gosto em te ajudar.
Por isso e por tudo o que ainda vais ver, segue o blog para não perderes nenhum artigo!
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