Sejam bem vindos!
A maioria dos investidores iniciantes, não sabem por onde começar uma carteira, e muitas vezes cometem erros e acabam a perder dinheiro.
Investir o dinheiro de forma inteligente é essencial para alcançar os teus objetivos financeiros. É uma das ferramentas essenciais para investires com sucesso é a criação de uma carteira de investimento bem equilibrada e adaptada às tuas necessidades. Neste guia vamos explorar passo a passo como criar uma carteira de investimento que seja sólida, diversificada e alinhada com os teus objetivos financeiros.
O que é uma carteira de Investimento?
A carteira de Investimento não é mais que o conjunto de ativos financeiro na posse de uma determinada pessoa, que fez esses investimentos com o propósito de fazer o dinheiro render. O montante não é relevante, desde que tenhas pelo menos dois ativos, podemos falar de uma carteira de investimento. A composição da carteira, está relacionada com a estratégia de cada investidor, que obedece a vários fatores: se tem a intenção de te reformares ou para uma viagem daqui a três anos.
Como montar uma carteira de investimento?
Aqui começa a complicar a questão, pois varia de pessoa para pessoa, principalmente pela quantidade de ativos de ativos e o tipo de aplicação que faz mais sentido para o teu perfil. No entanto, posso dar-te algumas dicas que ajudam a construir uma carteira mais completa.
– Conhece o teu perfil de investidor
Antes de começares a montar a carteira de investimento, é importante conheceres o teu perfil de investidor. Existe para que o portfólio de ativos combine com o que procuras.
Existe uma infinidade de combinações e possibilidade para aplicar, conhece as recomendações com base no teu perfil é uma abordagem interessante que assegura que a tua tolerância à perda está alinhada.
As designações mais comuns de perfis de investimento são:
– Conservador ou prudente – Investidor que procura produtos com garantia do capital investido e rendibilidades que espera pelo menos compatíveis com as taxas de juro de curto prazo. Este investidor é avesso aos principais riscos: de capital, rendimento e liquidez. Assumo a preferência por investimentos de capital garantido, com prazo de vencimento mais curto aos quais pode estar associado uma menor rendibilidade.
– Equilibrado ou Moderado – Investidor que procura produtos com a garantia do capital investido, mas que está disposto a assumir um prazo mais longo para que essa aplicação de forma a poder acomodar uma eventual oscilação adversa do rendimento. Assume a preferência por investimentos de capital garantido, mas aceita a sua manutenção em carteira a médio prazo.
– Dinâmico – Investidor que procura uma rendibilidade superior à média do mercado, estando disponível para aplicações de médio e longo prazo e para assumir o risco de algumas perdas no capital investido.
– Arrojado – Investido que procura produtos com uma rendibilidade mais elevada quando comparada com a média do mercado, estando disponível para aplicações com um horizonte temporal relativamente mais curto e a assumir o risco de perdas total ou até superior do capital investido.
Deixo aqui um link para saberes o teu perfil de investidor:
– Define os objetivos da carteira
Agora que já conheces o teu perfil de investidor, chegou a hora de definires os teus objetivos da carteira, ou seja, o que procuras ao montar uma carteira de investimento.
É necessário, porque dependendo do propósito, é possível ter recomendações diferentes para as melhores aplicações para a tua conta.
– Define o risco da carteira
Existem outras características que estão agregadas aos objetivos da carteira, como os risco e prazos que desejas atribuir. Significa definir se aceitas volatilidade no teu portfólio e o quanto estás disposto a arriscar mais.
Além disso, o tempo que planeias manter os teus objetivos também deve ser considerado. Pois quanto maior o horizonte temporal do investimento, mais risco é possível assumir na tua carteira, pois variações diárias passam a ter menor importância.
Já nos objetivos de curto prazo, aplicações de taxa garantida devem compor a maior parte da carteira, pois existe uma baixa tolerância à perda.
Nas carteiras de longo prazo, podem ter uma exposição maior a riscos.
Vê como todos os elementos descritos até aqui se complementam e personalizam a carteira. Respeitares esses passos, garante-te que colocas o teu dinheiro a trabalhar, sem perderes o sono.
– Planeia os aportes
Com as características da carteira de investimentos avaliados, é necessário, planear os aportes. Significa avaliar o dinheiro disponível para, efetivamente, adquirir ou reforçar os produtos financeiros desejados.
Quanto mais recursos, mais diversificada será a tua carteira e o seu volume financeiro, pois será possível adquirir e manter mais ativos.
– Escolhe os investimentos
Agora com os detalhes definidos, falta escolher os produtos que vão fazer parte da tua carteira.
É importante evitar o investimento em produtos que ainda não tens conhecimentos. Não compreender os riscos ou para onde o teu dinheiro vai, gera desconforto e insegurança, o que pode resultar em retornos negativos futuramente.
– Acompanha a carteira e faz o balanceamento
Depois da carteira montada, não basta esperar os resultados. É necessário realizar um acompanhamento periódico da carteira e fazer o respetivo balanceamento.
Criar uma carteira de investimento inteligente é uma parte fundamental da gestão financeira pessoal. Com objetivos claros, uma abordagem diversificada, um acompanhamento regular e uma mentalidade educada, estás no caminho certo para alcançar os teus objetivos financeiros. Lembra-te de que investir envolve riscos, e aconselho a procurar orientação profissional, se necessário, para tomares decisões financeiras informadas.
Se tiveres alguma dívida ou precisares de algum esclarecimento sobre este ou outro tema, envia-me um email para pouparinvestirlucrar@gmail.com que terei todo o gosto em te ajudar.
Por isso e por tudo o que ainda vais ver, segue o blog para não perderes nenhum artigo!
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