Sejam bem vindos!
Antes de responder a esta pergunta, convêm começar pelo início. A Bolsa Portuguesa, nasceu dividida em duas. Em Janeiro de 1891 a BVP (Bolsa Valores do Porto) e em Outubro de 1901 a BVL (Bolsa de valores de Lisboa). Uma curiosidade, em 1891, surge a primeira grande crise financeira com características contemporâneas. O mercado capitais português é bastante atingido e os reflexos da conjuntura recessiva atingem a maior parte dos títulos cotados na BVL, em particular os da dívida pública do Estado Português.
Em 10 de Outubro de 1901, são aprovados o Regimento de Ofício do Corretor, que prevê a existência de uma categoria de corretores dedicados em exclusivo à intermediação dos negócios com valores e o Regulamento de Bolsa. Estes dois documentos assumem uma grande importância no mercado de capitais português e a sua vigência estende-se (Salvo alguns pormenores) ao longo de 73 anos, praticamente até à revolução do 25 de Abril de 1974.
Em 1999 a BVL e a BDP (Bolsa Derivados Porto) fundiram-se e deram origem à BVLP (Bolsa Valores de Lisboa e Porto).
A partir de 31 de dezembro de 1992, surge o índice PSI 20 (que agregava as 20 maiores empresas de maior dimensão e maior liquidez bolsista), foi igualmente criado o PSI Geral, que agrega todos os ativos cotados na Bolsa Portuguesa, que sucedeu ao anterior índice que era o BVL 30, que era o mais conhecido até ao final de 1992. Em 2002 a Euronext N.V compra a Bolsa Valores portuguesa, tornando a bolsa portuguesa, uma bolsa pan-europeia, neste momento com outras 6 bolsas, a de Amesterdão, Bruxelas, Dublin, Milão, Oslo e Paris.
O PSI20 mudou para PSI, em março de2022, com 16 cotadas.
A cotação do PSI a 31.12.1992 era de 3000 pontos, atualmente está nos 5.987,17 (a 14.07.2023).
Depois deste resumo histórico sobre a bolsa portuguesa, vamos lá voltar ao nosso tema.
Vantagens e desvantagens de investir no PSI
Vantagens:
– Diversificação geográfica: Investir no PSI permite aos investidores diversificar a sua carteira geograficamente. Isto ajuda a reduzir o risco e melhorar os retornos a longo prazo.
– Investir em empresas líderes: O PSI inclui as empresas mais representativas de Portugal, muitas delas são líderes dos seus setores.
– Dividendos: As empresas do PSI têm um histórico de pagamento de dividendos atraentes, o que gera rendimentos adicionais aos investidores – Acesso a mercados emergentes: Portugal tem fortes ligações económicas e comerciais com países de rápido crescimento, especialmente com os da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), como Brasil, Angola ou Moçambique. Investir na bolsa portuguesa pode oferecer uma exposição indireta a esses mercados emergentes.
As Desvantagens:
Menor Liquidez: O PSI é um índice de menor dimensão em comparação ou outros índices bolsistas internacionais. Isto pode originar menor liquidez, o que pode afetar a rapidez e a facilidade com que os investidores compram e vendem ações.
Volatilidade: A economia portuguesa, como a de qualquer outro país, está exposta a eventos económicos, políticos e sociais que podem causar volatilidade no mercado. Estes eventos podem afetar o desempenho das empresas do PS.
Exposição limitada a setores: O PSI tem uma exposição limitada a certos setores económicos, em comparação com outros índices bolsistas internacionais. Isto pode afetar a diversificação da carteira e o potencial de crescimento a longo prazo.
Em jeito de conclusão, deixo-te a minha opinião. Investir em empresas do PSI, está no meu horizonte, pois os dividendos pagos (anuais), são muito tentadores (têm um dividend yield médio de 4,77%). E somente uma cotada não pagou este ano (greenvolt (GVOLT)). O dividendo por norma é pago entre maio e junho de cada ano.
Por isso, para mim, algumas das cotadas valem a pena, para complementar a carteira de dividendos, sem dúvidas, que num futuro próximo irei investir.
Por isso não percas a publicação mensal da carteira!
E brevemente também teremos novidades na análise a alguns ativos.
Por isso e por tudo o que ainda vais ver, segue o blog para não perderes nenhum artigo!
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