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As criptomoedas têm ganho cada vez mais atenção nos últimos anos, com a ascensão do Bitcoin e de outras moedas digitais. No entanto muitas pessoas, ainda não sabem como elas são criadas como funcionam.
Antes de mais nada, é importante entender que as criptomoedas são diferentes das moedas tradicionais emitidas por governos (moedas Fiduciárias). Elas são baseadas em uma tecnologia chamada blockchain, que é uma espécie de livro-razão distribuído que registra todas as transações de uma determinada moeda.
Para criar uma criptomoeda, é preciso primeiro desenvolver o seu próprio blockchain. Isso pode ser feito por meio de uma linguagem de programação específica, como o Solidity, que é usada para criar contratos inteligentes na plataforma Ethereum.
Uma vez que o blockchain da criptomoeda é criado, é preciso decidir como ela será distribuída. Muitas criptomoedas são criadas através do processo de mineração, que envolve a resolução de cálculos matemáticos complexos para verificar e registar transações na rede.
Os mineradores usam poder computacional para resolver esses cálculos e são recompensados com novas unidades da criptomoeda como resultado. Essa recompensa é conhecida como bloco de recompensa e, para o Bitcoin, por exemplo, era inicialmente de 50 bitcoins, mas é reduzida pela metade a cada 210.000 blocos minerados, até atingir o limite máximo de 21 milhões de bitcoins (máximo de bitcoin que irá existir).
Além da mineração, também é possível criar criptomoedas através de uma oferta inicial de moedas (ICO). Nesse modelo, os desenvolvedores criam uma nova criptomoeda e a oferecem aos investidores em troca de outras criptomoedas ou dinheiro fiduciário. Os investidores podem então comprar a nova criptomoeda e usá-la para fins específicos na plataforma.
No entanto, é importante notar que nem todas as criptomoedas são criadas da mesma maneira. Algumas são pré-mineradas, o que significa que todas as unidades da criptomoeda são criadas no momento do lançamento e distribuídas aos investidores. Outras são criadas por meio de um sistema de prova de participação (PoS), que exige que os usuários detenham uma certa quantidade da moeda para validar transações na rede.
Uma das principais vantagens das criptomoedas é a sua natureza descentralizada. Como as criptomoedas são criadas e mantidas por uma rede global de computadores em vez de um único banco ou governo, elas são menos suscetíveis a manipulações e fraudes. No entanto, essa natureza descentralizada também pode tornar as criptomoedas mais difíceis de regular e controlar, o que tem gerado controvérsias e debates em todo o mundo.
Em conclusão, as criptomoedas são criadas através de um processo de mineração que envolve resolver problemas matemáticos complexos. Essas moedas são descentralizadas e não são emitidas por um banco central ou governo, o que as torna diferentes das moedas tradicionais. O valor de uma criptomoeda é determinado pelo mercado, e a natureza descentralizada das criptomoedas pode oferecer vantagens e desvantagens.
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