Investir é algo pessoal

Sejam bem vindos!

Vamos falar hoje acerca de investir, ser algo extremamente pessoal, pois cada investidor tem os seus objetivo, paixões, talentos, recursos e tolerância aos risco únicos. Benjamim Graham, o pai do investimento em valor (algo que falaremos num futuro próximo), e mentor de Warren Buffett, que ensinou um dos princípios  mais importantes no investimento que é saber que tipo de investidor é.

Perguntaria se é “passivo ou ativo”, investidores ativos, dedicam tempo e energia para se tornarem melhores investidores, fazendo pesquisas exaustivas, esperando que o seu trabalho se traduza em bons retornos. Se não te vês a fazer isso, então adota uma abordagem passiva.

O investimento passivo implica a aquisição de ETF´s, que seguem um conjunto de empresas que reproduzem o desempenho do mercado. Os retornos correspondem simplesmente aos do mercado que com o tempo irá crescer com a economia.

A próxima pergunta é se é “investidor ou “especulador”. Um investidor encara um ativo como parte do negócio, enquanto o especulador se vê a si próprio a “brincar” com os ativos.

Aqui vamo-nos focar mais no investimento do longo prazo, que são decididos e geridos mediante uma análise fundamental, uma avaliação cuidadosa das demonstrações financeiras do ativo e perspetivas de crescimento. Dentro desse domínio, de investimento fundamental, existem tantas estratégias de investimento como pessoas. Investir é algo muito pessoal, e cada investidor deve analisar as seguintes oito questões para desenvolver a sua estratégia:

1º – Objetivos:  Quais são os seus propósitos? É jovem e pode assumir riscos para aumentar capital ou está à espera de um rendimento mais estável, através de juros e dividendos.

2º – Interesse: o que lhe interessa aprender? Os investidores normalmente ganham mais dinheiro concentrando-se em áreas que compreendem.

3º – Estilo: Quão ativo quer ser? Ser ativo requer tempo e trabalho. Se é passivo ainda assim, precisa de se dedicar à investigação para garantir a qualidade do gestor ou do fundo que vai investir.

4º – Competências: Quais são as suas competências? Tem formação em que área?

5º – Tempo: É um investidor de curto ou longo prazo? Precisa de dinheiro para curto prazo? ou só para a reforma?

6º – Risco: Quanto risco pode assumir? Ações, obrigações, imobiliário, fundos, dividendos.

7º – Ativos: Que classe de ativos compreende ou sobre os quais gostaria de aprender? Avaliar diferentes ativos pode exigir que aprenda novas formas de pensar sobre os seus modelos de lucro.

8º – Localização: Em que geografias se sente à vontade para aprender e investir?

Independentemente das respostas  às questões acima, uma das maravilhas do investimento é que pode ser feito em tudo e mais alguma coisa. Existe quem tenha feito milhões em ações, mas também em negócios mais esotéricos (como produção e venda de insetos).

Existe uma possibilidade infinita da estratégia de investimento. Seja qual for o seu estilo, deve estar refletido nos oito elementos acima mencionados.

É apenas com o tempo, concentração pesquisa e aprendizagem que uma pessoa se torna mais conhecedora e obtém uma vantagem.

Nota: Artigo baseado no livro os 10 mandamentos do investidor.

Por isso e por tudo o que aqui vais ver, segue o Blog para nada perderes e até ao próximo post!


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