O que são as taxas de Juros

Boas e sejam bem vindos!

Hoje vamos falar de algo muito interessante, o que são as taxas de juro.

Não é mais que o preço do dinheiro, isto é, a relação entre os valores pagos e recebidos num período tempo pré-acordado.

O Juro é o custo do dinheiro, e a taxa é o preço cobrado pela disponibilização dos recursos.

É algo que existe há mais de 3000 anos, segundo documentos históricos, a civilização sumérica desenvolveu um sistema de crédito baseado em grão e prata. Baseava-se no peso dos produtos, pois não exista a “moeda”.

Desde aí evoluíram até às taxas que conhecemos hoje, das taxas dos Depósitos a Prazo, à dos certificados de aforro, até ao crédito pessoal, crédito habitação. São muito importantes pois têm um impacto direto na vida das pessoas.

Existem diversos tipos de taxa, vamos então explicar as mais usuais

– Taxas nominais (taxa anual nominal).

É uma taxa efetivamente acordada e paga. Por exemplo, a taxa do empréstimo de crédito habitação, ou o rendimento que os aforradores recebem pelos seus depósitos. Os mutuários pagam a taxa nominal e os aforradores recebem.

– Taxa de juro real – é a taxa de juro nominal menos a inflação.

Não interessa só saber o valor nominal que se paga ou recebe, mas também a quantidade de bens e serviços que podem ser adquiridos com esse mesmo dinheiro. Não é mais que o “poder de compra da moeda”, por norma, este diminui ao longo do tempo com a subida dos preços resultante da inflação.

Quando se tem em conta a inflação, obtêm-se o preço real de um empréstimo ou o valor real de uma conta poupança. Um exemplo, fazes um Depósito a praxo de 1000€ com uma taxa nominal de 2,5%, e isto dá um valor ao final do ano de 1025€. Se os preços aumentarem 3% (inflação), precisas de 1030€ para comprar o mesmo que à 1 ano custava 1000€. Isto significa que a rendibilidade será de – 0,5%. Esta é a taxa de juro real, que é calculada subtraindo a taxa de inflação (3%) à taxa de juro nominal (2,5%).

– Taxa de juro Simples

Não é mais que o juro obtido pela aplicação de um montante de capital num depósito durante um determinado período de tempo. Para calcular um juro simples, basta multiplicar o capital pela taxa de juro no período.

                                            J=c.i.t / 360

Sendo o (c) o capital,  o (i) Taxa de Juro e o (t) o período de tempo, divide-se pelo período anual (360).

– Taxa de Juro Composta

A oitava maravilha do mundo segundo Einstein, e que eu não discordo nada, sendo a melhor amiga do investidor, pois permite aumentar sempre o seu capital, pois são a aplicação de juros sobre juros, isto é, juros somados ao capital de cada período. Oferece uma rentabilidade melhor quando comparado com os juros simples.

– Taxa de Juro Fixa

Aqui já entramos nas taxas de crédito. É uma taxa de juro que se mantém igual ao longo do período do contrato. Desta forma a prestação mensal a pagar mantém-se fixa, independente das variações que sofra.

Tem de se ter atenção quando se fixa taxa, uma vez que se tivermos uma perspetiva de subida é bom, mas se a tendência é de descida somos penalizados.

– Taxa de Juro Variável

Esta taxa de juro, tal como o nome o diz, varia num prazo pré-determinado, por norma 3, 6 ou 12 meses.

Estas taxas atualmente baseiam-se na Euribor (Euro Interbank Offered Rate). É uma taxa de referência que resulta da média das taxas de juros dos empréstimos feitos entre bancos da zona Euro.

– Taxa de Juro Mista

– Esta tal como o nome o diz, é uma mistura, em que se fixa a taxa por um período de tempo, sendo o restante prazo com taxa variável, por exemplo, um Empréstimo Habitação a 30 anos, em que os primeiros 10 são taxa fixa e os restantes 20 em taxa variável. Opção de crédito cada vez mais utilizada.

Falando de crédito, podemos também falar da TAEG (Taxa anual de Encargos Efetiva Global), taxa pouco referida, mas de grande importância e impacto no crédito. Esta taxa incluí, juros, spread (margem do banco), comissões, os impostos, os seguros e todo o tipo de comissionamento bancário que exista.

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